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Dólares pelos ares...
01/03/2019
ESTA manhã a justiça sul-africana conta os contornos à volta de um milhão de dólares norte-americanos apreendido segunda-feira (25) na posse de um indivíduo de passaporte moçambicano, interceptado no aeroporto internacional Oliver Thambo, em Joanesburgo. O tipo, aparentando ser de origem indiana ou paquistanesa, não foi suficientemente convincente nos seus esclarecimentos para a posse de tanto dinheiro sem ter sido declarado às autoridades.
Não é a primeira vez que alguém é detido na África do Sul ou na Swazilândia, levando em maletas dinheiro escondido, preferencialmente dólares dos Estados Unidos da América, oriundos de Maputo. Em todos os casos conhecidos, trata-se de indivíduos de origem paquistanesa e/ou indiana, mas de passaporte moçambicano.
O dinheiro resulta de muitos esquemas de contrabando que supostamente acontecem em território nacional, nalguns casos com recurso a empresas de fachada ou estabelecimentos comerciais. Pelas áreas comerciais das avenidas Filipe Samuel Magaia, Guerra Popular e outras, ma cidade de Maputo, pela multidão, circula muito dinheiro ou ‘incentivos’ que proporcionem a colecta de muito dinheiro, de uma loja para outra, num vai-vem constante de indivíduos portadores de cartuchos (de papel) de conteúdo desconhecido.
O toma-lá, dá-cá de ‘encomendas’ movimenta mais do que o portador das mesmas, pois é sugerido que mais indivíduos se façam nessas iniciativas, como uma espécie de ‘seguranças’ responsáveis por um vai-vem limpinho, sem ruído.
O dinheiro que gira em tais círculos raramente é depositado nos bancos, porque guardado em esconderijos lá em casa, longe de tudo e de todos, até atingir somas susceptíveis de darem origem à descoberta, tanto o seu volume, daí o interesse na sua transferência além-fronteiras, com recurso a vias clandestinas.
Depois de cuidadosamente arrumado, o dinheiro, em dólares americanos, é entregue a alguém de confiança disposto a “vender cara” a sua pele para fazer chegar a ‘encomenda’ ao destinatário, no estrangeiro. Estes tipos raramente denunciam os seus ‘patrões’, sob pena de represálias, afinal de contas, antes da aventura, é feita uma espécie de juramento, que inclue parentes mais chegados como ‘moeda de troca’ em caso de denúncia.
Não é a primeira vez que alguém é detido na África do Sul ou na Swazilândia, levando em maletas dinheiro escondido, preferencialmente dólares dos Estados Unidos da América, oriundos de Maputo. Em todos os casos conhecidos, trata-se de indivíduos de origem paquistanesa e/ou indiana, mas de passaporte moçambicano.
O dinheiro resulta de muitos esquemas de contrabando que supostamente acontecem em território nacional, nalguns casos com recurso a empresas de fachada ou estabelecimentos comerciais. Pelas áreas comerciais das avenidas Filipe Samuel Magaia, Guerra Popular e outras, ma cidade de Maputo, pela multidão, circula muito dinheiro ou ‘incentivos’ que proporcionem a colecta de muito dinheiro, de uma loja para outra, num vai-vem constante de indivíduos portadores de cartuchos (de papel) de conteúdo desconhecido.
O toma-lá, dá-cá de ‘encomendas’ movimenta mais do que o portador das mesmas, pois é sugerido que mais indivíduos se façam nessas iniciativas, como uma espécie de ‘seguranças’ responsáveis por um vai-vem limpinho, sem ruído.
O dinheiro que gira em tais círculos raramente é depositado nos bancos, porque guardado em esconderijos lá em casa, longe de tudo e de todos, até atingir somas susceptíveis de darem origem à descoberta, tanto o seu volume, daí o interesse na sua transferência além-fronteiras, com recurso a vias clandestinas.
Depois de cuidadosamente arrumado, o dinheiro, em dólares americanos, é entregue a alguém de confiança disposto a “vender cara” a sua pele para fazer chegar a ‘encomenda’ ao destinatário, no estrangeiro. Estes tipos raramente denunciam os seus ‘patrões’, sob pena de represálias, afinal de contas, antes da aventura, é feita uma espécie de juramento, que inclue parentes mais chegados como ‘moeda de troca’ em caso de denúncia.
Este o provável esquema que leva à acumulação de muito dinheiro fora de portas moçambicanas. A outra provável fórmula, compreende empresas legalmente criadas no quadro da legislação moçambicana. Estas empresas possuem contas bancárias em Moçambique, mas que só servem para depósitos em cheques provenientes de clientes e de pequenos valores em dinheiro, cujos montantes são para pagamento de despesas pontuais, incluíndo salários aos colaboradores.
Muito dinheiro é aquele que nem sequer passa pelos bancos em Moçambique, porque
guardadinho em qualquer canto da casa ou escritório, antes de arrumar prestes a ser enviado para o estrangeiro, atravez da utilização de ‘mulas’.
As ‘mulas’ não falam o essencial, porque assim recomendadas. Em muitos casos, o dinheiro escapa aos olhos das autoridades, acabando por chegar ao destino. Poucos são os casos em que as ‘mulas’ são interceptadas pelas autoridades. Em finais do ano passado, o governador do Banco Central de Moçambique (BM) lembrou alterações no prémio para quem viaja ao estrangeiro, dos anteriores cinco mil dólares, para 10 mil. Montantes, mesmo assim, irrisórios para quem pretende levar lá para fora, milhões de dólares. Estes devem ter reagido com gargalhadas ao anúncio do BM.
AINDA na senda das verdinhas, palmas à iniciativa da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela mais recente notícia dando conta de ter apresentado queixa, em Londres, contra bancos e indivíduos envolvidos no esquema das chamadas dívidas ocultas. Peca por tardia, facto que tem sido sabiamente aproveitado pelos mais cépticos, que acham o gesto associado ao ano eleitoral decisivo para o futuro governo e inquilino da Ponta Vermelha.
Verdade ou não, nas últimas semanas, o judiciário moçambicano tem sido incansável no seu vai-vem, incluíndo escalas em Joanesburgo, onde mora Manuel Chang, um dos arguidos do processo dívidas ocultas. Tanta azáfama que já levou a defesa de um dos arguidos nas celas, em Maputo, a relacionar a detenção do seu constituinte, com a necessidade de o poder político garantir votos nas eleições legislativas, presidenciais, provinciais e dos governadores de província, dia 15 de outubro.
Tudo se precipitou com a detenção de Chang e ameaça de o homem ser extraditado para Nova Iorque.
ONTEM abertura das plenárias. Facto curioso, as bancadas coincidirem na necessidade de os arguidos no caso-dívidas ocultas, responderem perante os tribunais. Margarina Talapa a esclarecer que a Frelimo não pactua com comportamentos desviantes que levam à corrupção. Mas teima em bater na mesma tecla sobre a necessidade de o relatório do tribunal administrativo manter o teor relativo a esses dinheiros das dívidas mesmo tendo em linha de conta os últimos desenvolvimentos. É que o tribunal administrativo funciona ao estilo de um auditor de contas públicas e precisa de ter nos seus documentos, informação relativa a tudo que diz respeito à movimentação do erário público.
Nada convincente, uma vez que a Renamo insiste em querer ver rasgado o assunto da papelada relativa junto ao tribunal administrativo, uma vez que o anterior governo contraiu essas dívidas sem o aval da Assembleia da República, tal e qual mandam as regras. Logo, ilegal.
EXPRESSO – 01.03.2019
ekekhayiyowani.blogspot.com
Così l'articolo Dólares pelos ares...
vale a dire tutti gli articoli Dólares pelos ares... Questa volta, si spera in grado di fornire benefici a tutti voi. Va bene, si vede in un altro post articolo.
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