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De "Roque Santeiro" para o nosso "Roque, o Santeiro"
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
De "Roque Santeiro" para o nosso "Roque, o Santeiro"
Roque, o Santeiro, em grande forma. Roque Santeiro era uma personagem de uma telenovela brasileira, uma das mais influentes figuras numa pequena cidade rural, cujo negócio era vender santos e fazer outras coisas menos santas para ocupar o tempo. Nós agora criámos o nosso Roque, o Santeiro, criador ou anunciador e servidor de novos deuses e santos. Estão a tentar gonadzololoar a chefia (chefia, não liderança. Liderança, isso é outro nível).
Tenho algumas dúvidas, hereges certamente. Se são tão divinos assim, porque precisam de ser eleitos? Porque precisam de usar as leis humanas e interpretação humana das leis para conseguirem mais poder (não tem deus, por definição, o monopólio de todo o poder?)? Porque não fazem milagres a sério, tipo eliminar a dívida? Porque não conseguem transformar as riquezas e recursos nacionais em benefícios para todos? Já agora, porque não conseguem fazer um milagre de multiplicação dos peixes, assim tipo pegar na EMATUM e realmente gerar pesca em grande escala para alimentar bem e barato o povo desta terra?
Há, todavia, alguns milagres, importantes para eles, que o nosso Santeiro está a tentar conseguir fazer. Um, transformar todos os que duvidam, criticam, levantam questões, têm ideias diferentes em agentes do imperialismo norte-americano. Se em si, isto já seria um milagre, milagre maior é conseguir com que este tipo de acção seja consistente com os princípios de tolerância que o equiparado a deus anuncia, com frequência, nos seus discursos. Bom, equiparações valem o que valem. Dois, definir agentes do imperialismo americano como inimigos quando, ao mesmo tempo, entregaram a soberania sobre os recursos estratégicos do país às maiores multinacionais, incluindo americanas, e permitiram que Erik Prince, um operativo da CIA, fundador da perigosa multinacional Blackwater, aliado de Trump, tome conta da EMATUM. Este tipo de milagre, um e dois, é equiparado a transformar água em vinho. Valham-nos deuses!
Ok, para transfornar água em vinho, ou algo equiparado, tipo críticos em inimigos e inimigos em aliados, talvez sejam necessários uns tantos Santeiros, deuses e troca-tintas e vira-casacas. Mas, porque fariam isso, que necessidade têm disso? Uma das hipóteses é a ideia do mono (neste caso, do poder por via do teísmo), isto é o monoteísmo, no sentido de não admissão de nenhuma outra versão de dinâmica universal. Ah, ok, monoteísmo implica a exclusão de todas as outras possibilidades e a imposição de si próprio. Convenhamos, para quem tem o poder (as multinacionais e o seu governo nacional) esta é, sem dúvida, uma hipótese atraente. Há outras atrações, como, por exemplo, a implícita no seguinte postulado: no primeiro dia, as classes dominantes criaram deus à sua imagem e semelhança. Essa é outra grande vantagem de se ser chefiado por um deus, solenemente anunciado pelo nosso Santeiro, o Roque.
Mas, há um pequeno problema aqui. Roque, o Santeiro, o guerreiro de deus, como já tão claramente foi egilizado, falou em três deuses equiparados mas não unos: deus e/ou allah (os donos, que sabem da matéria, não sendo apenas santeiros, dizem que allah não é "outro" deus mas a palavra árabe para definir deus, pelo que não existe deus E/OU allah) mais FJN. São 3, não 1, e não unos (porque gosta, a Frelimo, de triunviratos???). Ora, neste caso, estão a violar o monoteísmo e o consequente monopólio de poder que querem para si. Isto é, querem inclusão primeiro, no mundo doa deuses milagreiros, para depois poderem excluir tudo o resto? Típico, não é?
Roque, o nosso Santeiro. Lets rock & roll!
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